Casos de Síndrome mão-pé-boca são registrados em São Luiz Gonzaga  

  • Doença comum em crianças menores de 5 anos, é caracterizada por pequenas feridas avermelhadas na cavidade oral, mãos e pés

    Assunto: Secretaria de Saúde  |   Publicado em: 30/03/2023 às 11:28   |   Imprimir

No mês de março, o Serviço de Epidemiologia – da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) – foi informado da ocorrência de casos com sintomas semelhantes à “Síndrome mão-pé-boca”. Desde então, o setor acompanha os casos notificados e é informado sobre novos casos registrados no hospital e nas unidades de saúde.

Devido ao número de casos registrados no Estado, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) atualizou e divulgou a Nota Informativa nº 21, a qual orienta sobre a síndrome e os procedimentos em relação a doença.

SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA - A Síndrome mão-pé-boca (SMPB), também chamada de doença mão-pé-boca, é uma infecção viral contagiosa, comum em crianças menores de 5 anos, caracterizada por pequenas feridas avermelhadas na cavidade oral, mãos e pés. Os primeiros sintomas costumam ser dor de garganta e febre baixa, a qual desaparece em 48 horas.

A transmissão ocorre pela via fecal/oral, por meio do contato direto entre as pessoas; por contato com fezes, saliva e outras secreções contaminadas; ou por meio de alimentos e de objetos contaminados. As lesões na pele também transmitem a síndrome. Segundo informações divulgadas, os indivíduos infectados são mais contagiosos durante a primeira semana de doença. Mesmo depois de recuperada, a pessoa pode transmitir o vírus pelas fezes durante, aproximadamente, quatro semanas.

O tratamento da síndrome mão-pé-boca inclui todas as medidas utilizadas no tratamento de outras viroses: repouso, alimentação leve, ingestão aumentada de líquidos e medicamentos sintomáticos (como antitérmicos, anti-inflamatórios, anti-histamínicos, entre outros), caso seja necessário. O quadro clínico é autolimitado e geralmente melhora de forma espontânea.  

 

PREVENÇÃO – O risco de transmissão para a doença mão-pé-boca pode ser reduzido por meio de boas práticas de higiene. São elas:

- Manter uma boa higiene ambiental e um sistema de ventilação adequado em recintos fechados;

- Lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro (pois o vírus também é eliminado pelas fezes) e antes de manusear alimentos. Nas creches, é preciso ter muito cuidado com a higiene das mãos na hora de trocar as fraldas, para que os profissionais não transmitam o vírus de uma criança para outra;

- Afastar as pessoas contaminadas de suas atividades de trabalho e escola até o desaparecimento dos sintomas. Recomenda-se evitar lugares com aglomeração;

- Lavar com água e sabão e desinfetar com solução de água sanitária diluída em água pura (uma colher de sopa de água sanitária diluída em 4 copos de água limpa) toda a superfície de objetos, brinquedos, paredes, interruptores, maçanetas, mesas, cadeiras, entre outros, que possam entrar em contato com secreções e fezes dos indivíduos doentes;

- Retirar da sala brinquedos que o material seja de difícil higienização (como bichos de pelúcia e objetos semelhantes) durante o período de ocorrência do surto;

- Descartar adequadamente as fraldas e os lenços de limpeza em latas de lixo fechadas;

- Não compartilhar mamadeiras, talheres ou copos;

- Evitar, na medida do possível, o contato muito próximo com o paciente (como abraçar e beijar);

- Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir;

-Trocar e lavar diariamente as roupas comuns e roupas de cama de doentes, pois podem ser fontes de contágio (principalmente se ocorrer secreção das lesões da pele).

O Setor Municipal de Vigilância Epidemiológica também alerta para a importância de verificar a situação de saúde das crianças antes de realizar visitas. Nos casos registrados, foi observado que no convívio familiar ocorrem muitos casos de contaminação.

 

Assessoria de Imprensa da Prefeitura de São Luiz Gonzaga com informações do Setor Municipal de Vigilância Epidemiológica

Foto: Ilustração / Reprodução / Kipgodi - Getty Images